O Dia do Patriota.

Quando li sobre a votação na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, criando a data de comemoração do Dia do Patriota, todos os dias 08 de janeiro, imediatamente pensei em escrever um post para o Blog e nas formas adequadas para celebrar a data. Preferi esperar, até porque não achei conveniente sugerir aos gaúchos o modelo de comemoração que me veio à cabeça, que incluiria reproduzir nas instalações da Câmara o mesmo que aconteceu nos prédios da Praça dos Três Poderes em Brasília.
Felizmente, nem eu cai na tentação de estimular vandalismo e nem a Câmara Municipal de Porto Alegre sustentou a votação. Após cair no ridículo nacional, está desfazendo em nova votação a nova data comemorativa. No STF, o Ministro Fux também pôs fim à palhaçada.
Tudo certo, tudo bem, mas como ainda é possível imaginar coisas assim acontecendo? Existe uma explicação: os fascistas estão agitados e promovem suas presepadas tentando manter a motivação da tropa atingida por seguidas notícias dos escândalos do mito e sua gang. Isso é parte do movimento, que atinge os governos de São Paulo com Tarcisio, Zema em Minas Gerais – que ontem homenageou o ex-presidente com título honorário do estado – e, em menor escala e correndo por fora, o governador do Rio Grande do Sul, Leite. Todos na disputa do butim dos votos, uma vez que o titular está na pior e piorando.
Tem muitos por aí na mesma situação, enquanto ainda dispõem do capital do fascista para explorar, e esse, na sua cretinice, tenta aproveitar seus últimos momentos, imaginando uma forma de escapar do assédio da justiça.
Nos EUA, nos informam que cada vez que Trump aparece na condição de investigado, agora indiciado e fichado criminalmente, mais cresce a sua posição no interior do seu partido Republicano. E nas vésperas da decisão da candidatura, isso nos mostra a encrenca do fascismo em sua natureza e a luta diária por sua superação.
Por aqui também vieram para ficar, insuperáveis no interior das igrejas evangélicas, nas católicas e entre espíritas, especialmente nas camadas mais endinheiradas. Mesmo em relativo declínio, segundo as pesquisas, não vão sair de cena. Podem abrandar, como por exemplo fazem os militares no momento, com renovadas juras democráticas enquanto tentam escapar das investigações. Dizem que negociam culpar alguns e escapar no todo. O que é provável de acontecer.
Vamos reagindo, a maré não está para peixe, mas o rumo está traçado e é viável. Tem eleição no ano que vem nos municípios, a baixaria tem tudo para recomeçar, mas estão desmascarados e perderam muitos dentes. Vão morder, mas devem latir muito mais e, assim, a caravana costuma passar.

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