
A dívida pública de todos os países do globo quintuplicou em 20 anos: saiu de U$17 trilhões de dólares em 2002 e atingiu U$92 trilhões de dólares em 2022 .
O aumento do endividamento governamental e a pressão ascendente que exerce sobre as taxas de juros vieram para ficar, de acordo com um estudo apresentado neste sábado no simpósio anual do Federal Reserve em Jackson Hole.
“As elevadas dívidas públicas não irão diminuir significativamente num futuro próximo”, escreveram em estudo acadêmico o economista do FMI, Serkan Arslanalp, e o professor Barry Eichengreen. “Os países terão de conviver com esta nova realidade como um estado semipermanente.”
O que nos leva a refletir. A dívida boa é a dos países ricos? Não estaria aqui a verdadeira disputa? Depois da COVID, depois das sanções, depois das dificuldades de financiamento…a inflação pode ser apenas um disfarce? Uma desculpa para o aumento dos juros e atingir o verdadeiro objetivo de financiar as imensas, talvez, impagáveis dividas públicas mundiais?
Entre os maiores devedores os EUA, que com manobras de aumento dos juros futuros atraiu para si o capital volúvel mundial, refinanciou seus títulos, derrubando todas as bolsas , sobretudo nos países emergentes.
Nesse contexto, a hipótese de abandono do Dólar como moeda de referência é um tiro mortal nos planos hegemônicos dos EUA. Mais, compromete gravemente o funcionamento da sua economia, no detalhe fundamental das pedaladas na divida pública, que financia sua balança super deficitária.
Os BRICS ameaçam aqui, tanto no abandono da moeda de referência quanto no lastro do Petróleo comprado em Dólar. Tantos produtores mundiais de petróleo nos Brics tira o sono dos norte americanos, e com razão de sobra para isso.
O que eles vão fazer?
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