
Ontem fomos surpreendidos com o voto de Quaquá, vice-líder do PT, favorável à anulação do pedido de cassação da Deputada Zambelli na comissão de ética da Câmara. Apesar de considerar Quaquá uma figura controversa, o silêncio do PT em relação a esse fato também foi surpreendente. O protesto de Gleisi me pareceu protocolar.
Além disso, na CPI que a direita montou para criticar o MST, a quinta CPI contra o Movimento nos últimos anos, uma mudança nos membros da União enterrou a prorrogação da CPI, que encerra sem ter alcançado resultados significativos.
É verdade que Lira insiste na Reforma Administrativa, afirmando que, em algum momento, o governo, mesmo relutante, terá que discutir o assunto. No entanto, ontem foi votada e aprovada a renovação das cotas nas universidades sem nenhuma controvérsia.
Embora Lula tenha manifestado algum descontentamento com a pressão do Centrão por uma reforma ministerial, esse assunto já circula há semanas, senão meses, o que deu tempo suficiente para amadurecer. E a mudança nos ministérios acontecerá.
Aqui e ali ainda surgem aquelas figuras de quinta categoria, com as mesmas aparições desagradáveis de sempre, mas parecem atrair cada vez menos atenção, que é o que tanto procuram. O interesse por eles está diminuindo gradualmente, o que leva à radicalização, que pode ser perigosa, mas tende a se tornar caricata e dispensável.
Os sinais indicam uma diminuição da tensão, um acomodamento e, suspeito, um reconhecimento: Bolsonaro será preso.
Isso me lembra o golpe contra Dilma, fazendo uma comparação, mas no sentido de que um certo silêncio começa a se espalhar pelas mentes e previsões. Um tipo de momento “Romero Jucá”: – com Supremo, com tudo.
Nesse contexto, precisamos interpretar as declarações de amor do Governador de São Paulo, Tarcísio, ao ex-presidente, e as repetidas tolices do Governador de Minas Gerais, Zema. Eles estão atrás do legado do fascismo.
O cerco ao ex-presidente está se fechando, não há dúvida de que os crimes cometidos estão à mostra, os principais responsáveis estão sendo acusados. Falta apenas o principal beneficiário. Embora ele não seja exatamente o líder. Esse líder, ou líderes, estão quietos e escondidos, mas sabemos quem são e como usaram Bolsonaro e seus asseclas, eles ainda conseguem se manter à margem das investigações.
Estou falando dos militares e do Comando, que continuam sendo praticamente os mesmos.
Não sei se chegaremos lá, mas sei que ninguém mais confia neles e teremos que lidar com as consequências. No entanto, o Capitão impulsivo tem seus dias contados.
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