No limite.

O simpático presidente da Petrobras, Prattes, informa que os preços dos combustíveis estão no limite. Caso o preço do petróleo continue aumentando, alguns reajustes serão necessários.

A empresa também anunciou que distribuirá R$ 15 bilhões aos acionistas, referentes ao segundo trimestre do ano e em linha com os dividendos das maiores empresas do ramo, valor substancialmente abaixo dos R$ 50 bilhões que estavam sendo divulgados enquanto a gasolina era vendida a preços elevados e o patrimônio era entregue nas privatizações. Isso não apenas comprometeu os recursos para investimento, mas também deu a entender que o objetivo era, na verdade, desmantelar a empresa. Agora, por exemplo, serão destinados R$ 35 bilhões para a recuperação da frota naval da empresa, gerando 35 mil empregos e reativando os estaleiros no Brasil. Além da ampliação da refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, gerando mais 30 mil empregos. E esses são apenas alguns exemplos.

Depois , as pessoas ficam surpresas com os resultados positivos do governo atual, alegando que é pura sorte.

O Brasil já é um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo, bem como um dos principais exportadores. A previsão é que a exploração do petróleo dobre até 2030, sem mencionar a margem equatorial, que ainda está por ser explorada e está atualmente em fase de planejamento para a operação segura e eficaz.

Quanto à declaração de Prattes sobre a possibilidade de aumentar os preços dos combustíveis, percebo uma certa esperteza de sua parte. Parece que o preço do barril, um pouco acima de US$ 85, está se aproximando de um limite, e sua declaração foi mais para inglês ver, uma migalha retórica para os “tubarões” que o rodeiam.

Vida que segue.


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