
A fase da intriga palaciana, destacada de maneira desproporcional e muitas vezes inventada, rapidamente foi superada.
A imprensa financista oligopolizada e comercial, de interesses de classe, partiu para cima de algumas decisões e nomeações do governo, antecipando a guerra esperada mais para o próximo ano.
É verdade que as bases do futuro do governo, e o nosso, estão sendo firmadas agora, com as reformas que organizam e racionalizam o estado e o Novo PAC que promove o desenvolvimento.
Tudo conta, cada ministro, cada pasta, cada inclusão, decisão e roteiro. Somente somando é que podemos entender o resultado final. E governos omissos, seletivos e exclusivos, não conseguem alcançar resultado algum.
Fica claro para a classe rica que o momento de atacar é agora. Os seis primeiros meses foram dedicados ao ceticismo, uma falsa pregação democrática e o enterro do ex-presidente. Não por convicção, mas por necessidade de abrir espaço para a direita e ainda nem sinal de conseguirem.
O tempo vai passando e manter a pressão crítica passou para uma agressividade ostensiva, e isso, aviso, nem é o pior.
O fundador do principal grupo de mídia, Roberto Matinho, dizia que o que não noticiamos não existe, ou não aconteceu. E aí, na sonegação da informação, é que atuam de forma mais pesada, ignorando as boas ações enquanto inventam ou manipulam a informação nas decisões importantes.
Tudo é velho, conhecido e de efeito cada vez mais reduzido.
As redes sociais e a comunicação direta com o eleitor substituem com vantagem a cobertura e evitam versões e mentiras.
O que torna a decisão do governo de privilegiar a TV nos seus investimentos de divulgação uma grande besteira. Isso alimenta o ogro velho, deixa de privilegiar quem batalha por boa informação e impede que novos meios assumam o controle da boa informação.
Vamos ver se mais esse choque de realidade resolve. Não basta excluir a Jovem Klan das verbas de publicidade, tem muito mais fascista fingindo de liberal por aí. São conhecidos, são os mesmos de sempre, fazem o de sempre e vão continuar fazendo.
Que façam, mas não com o nosso dinheiro.