Deflação em Junho

Observando os números de junho, temos as maiores quedas nos seguintes itens: Diesel (-3,38%) devido a ajustes feitos pela Petrobras, Energia elétrica (-3,45%) com intervenção do governo, Carros (-2,34%) também por ação governamental, Gás de cozinha (-2,10%) com intervenção da Petrobras, e Alimentos (-0,72%) que é impactado significativamente pelo preço do diesel.

Os preços administrados são apontados como os principais responsáveis pela queda da inflação.

É importante notar que, apesar do período de estiagem, os reservatórios estão com capacidade de 85%, o que pode ser considerado sorte em meio a esse cenário.

Juntamente com a queda do dólar, que é um fator inflacionário relevante, parece que estamos caminhando bem em termos de controle da inflação, talvez até demais.

Prevê-se que a queda dos juros seja inevitável no cenário atual. O Banco Central pode tentar diminuir o ritmo, mas parece pouco plausível. Espera-se uma queda de 0,5%, apesar da necessidade de 1% ou mais.

Campos Nero também enfrentará dificuldades, uma vez que o mercado se ajusta à redução dos juros. O Brasil está recuperando o grau de investimento externo, o que é considerado positivo no cenário financeiro global.

A expectativa é que o Novo PAC impulsione o crescimento do PIB, e isso é algo que está sendo aguardado com ansiedade.

Ah, em Julho a inflação deve continuar caindo.


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