De olho nos números.

Foto por Ketut Subiyanto em Pexels.com

O IPCA-15 de junho registrou uma taxa negativa e uma taxa anual de 3%. Julho promete repetir a queda.

A arrecadação federal de junho foi de R$180 bilhões, 3% inferior ao mesmo mês de 2022.

A percepção das famílias e a preferência pelo consumo estão em alta.

A bolsa de valores está em alta há várias semanas seguidas, e o dólar está cotado a R$4,74.

Esses são os números atuais, mostrando melhora em setores importantes, mas também uma queda na arrecadação que acende alertas.

Outros indicadores econômicos importantes mostram estabilidade, mas sem crescimento, principalmente o setor de serviços, que é responsável por quase 70% do PIB e, portanto, crucial.

Enquanto o crescimento econômico não vem, estamos contando com os números do primeiro trimestre, que podem impulsionar o ano para algo próximo a 2,5%.

Embora não seja um desastre, ainda é pouco.

Dependerá de alavancar os investimentos, o que por sua vez depende de financiamento, e este, por sua vez, depende das taxas de juros.

Com as taxas atuais praticadas, é inviável esperar investimentos.

Daí surge a batalha do crescimento em torno da discussão das taxas de juros pelo Banco Central bolsonarista.

Em agosto, falam em uma queda de 0,25%, mas insinuam 0,5% e o certo seria no mínimo 1%.

Campos Nero sugeriu privatizar o investimento das Reservas Cambiais e atraiu muitas críticas.

Que mais de suas ideias sejam divulgadas, pois essa postura pode prejudicá-lo.

Ou ele ou nós.


Deixe um comentário