
A Agência Pública reportou que inquéritos foram abertos para investigar empresas que perseguiram e delataram funcionários durante a Ditadura Militar no Brasil, algumas delas colaborando materialmente também.
As empresas mencionadas na reportagem são: Folha de São Paulo, Cobrasma, Paranapanema, Docas, Embraer, Josapar, Fiat, Belgo Mineira, Mannesman, Volks, Aracruz, CSN e Itaipu.
Entre os inquéritos maduros e investigações encaminhadas, estas seriam as empresas acusadas de delatar seus funcionários e entregá-los para seções de tortura, nas mãos dos militares ditadores.
Como empresas sozinhas não entregam seus funcionários para torturadores, é de se esperar que os nomes dos diretores e responsáveis apareçam em seguida. No caso específico da Volkswagen, o envolvimento da matriz na Alemanha está comprovado.
Embora tenham se passado muitos anos, é provável que poucos ou nenhum dos nomes envolvidos nessa atrocidade ainda estejam entre nós. No entanto, o mais importante é a busca pela verdade e compreensão de como o terror afetou nossas vidas.
Vale a pena acompanhar o desdobramento desse caso na Agência Pública.
A Folha de São Paulo já publicou uma defesa de suas práticas, mas essas alegações foram totalmente desmentidas pelos fatos.