
A divulgação da prévia do PIB de maio, com um resultado negativo de 2%, acendeu a luz amarela na economia e provocou reações de Haddad contra os maiores juros do mundo, praticados pelo suposto terrorista bolsonarista que ocupa o Banco Central.
Quanto menor a inflação, que atualmente está em torno de 4%, maior se torna a taxa de juros reais, agora em 10%!
O crescimento de 3% registrado no primeiro trimestre foi quase inteiramente impulsionado pelo agronegócio exportador. Ainda temos a ajuda do dólar valorizado, em torno de R$5, que, mesmo com uma tendência de queda, continua favorecendo o setor.
No entanto, o setor de serviços ainda precisa reagir e dependeremos do retorno do consumo, que por sua vez está atrelado a boas expectativas de negócios e ao aumento da renda geral.
A questão dos juros é crucial aqui; qualquer um minimizando a importância de juros tão elevados e seu impacto nos investimentos ou é ignorante ou tem interesses.
Ou é pilantra.
No entanto, não basta apenas reduzir os juros, pois ainda convivemos com taxas exorbitantes de 200% a 400% nos créditos concedidos.
Nesse ponto, podemos sair do patamar de maiores juros do mundo para competir em níveis cósmicos.
Haddad expressou sua preocupação após a divulgação da queda do PIB em maio, e embora as previsões de crescimento de cerca de 2,5% para o ano sejam mantidas, ainda estamos desconfortáveis com o freio geral na economia e precisamos impulsioná-la novamente.
O setor de serviços é fundamental nesse processo, enquanto também trabalhamos em políticas sociais e programas de renegociação de dívidas. É urgente recuperar o crédito para o investimento e cuidar da massa salarial.
O Novo Pac está em vias de ser implementado, com R$ 70 bilhões para dinamizar o emprego, mas a melhora na renda levará mais tempo para se manifestar.
Pesquisas recentes mostram uma crescente aprovação na imagem do Presidente Lula, e, em tempos de aparências e tendências, com informações instantâneas, é fundamental que as pessoas acreditem em um futuro promissor.
Temos pressa, pois nem todas as lambanças serão corrigidas de pronto.
E, quem sabe um dia, possamos viver em um país com juros de crédito civilizados. E depois de 60 anos de vida, ainda não vi isso acontecer.