Mauro Cid, apesar de se comportar como o amarra-cachorro do ex-presidente, aparentemente tinha uma alta opinião de si mesmo.

O fato de se apresentar vestido com uniforme militar e cheio de medalhas, em um silêncio desafiador, durante o interrogatório da CPMI que investiga o movimento fascista que culminou em 8 de janeiro, mostra que há mais pessoas além dele que levam a sério a bagunça que fizeram.

Ele recebeu poucas visitas na prisão, apenas figuras conhecidas apareceram, além do Pai general.

Tudo isso, na distorcida mente de Cid – que, lembremos, foi retirado do Comando das Forças Especiais de Goiás antes de chegar ao almejado posto de general – imagina-se parte de uma missão com a qual ele foi encarregado e pela qual está disposto a qualquer sacrifício.

A distorção de sua compreensão sobre o dever de um militar é completa, inaceitável, inaproveitável, pobre, superficial, distorcida e equivocada.

Cid é uma contradição insuperável em pessoa, um exemplo completo do desastre civilizatório no qual nossas forças armadas se afundaram.

Desmoralizados e expostos por pessoas como Cid, que se recusam a responder perguntas, até mesmo sobre sua data de nascimento, imaginando-se em uma sessão de tortura em território inimigo. Cid é um indivíduo mentalmente fraco, covarde, pusilânime e incapaz.

Uma figura triste e trágica, cuja existência no topo da oficialidade militar serve como um sério alerta para todos nós: quem são essas pessoas fardadas? O que elas pensam que estão fazendo? Qual é o objetivo delas?

E nós? Como nos defender desses loucos furiosos?

Precisamos encontrar uma resposta importante e urgente.


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