
Precisamos entender que esta etapa da Reforma Tributária não inclui a parte mais polêmica do imposto. Procura, na verdade, simplificar a cobrança, conseguindo assim apoio de todos os lados.
Anacronismos como o Governador Caiado e o ex-presidente, são apenas isso: anacronismos. Ficam à margem provocando inutilmente.
No segundo semestre, o governo pretende avançar na Reforma Tributária, tratando da Renda.
E o que está acontecendo na Câmara, quem está usando quem e impondo a toque de caixa esta Reforma?
Uma hipótese é que o governo a usa para formar a sua base de sustentação. Outra seria que os Liberais usam o governo para a sua reforma e não assumem compromissos futuros.
Uma última, a mais provável, é que o governo promove uma permuta com os liberais, deixando a condução da parte inicial da reforma para eles, em troca costura uma base mais acessível, maleável, cooptável.
Ainda com bônus ao isolar os extremistas e deixar a turma falando sozinha.
Não é pouca coisa, mas também não é muita coisa, apesar da vitória. O ambiente de constante negociação permanece, dando apenas alguns passos.
A ausência do governo diretamente na negociação da aprovação mostra as posições, a dificuldade de incluir o CARF e a aprovação definitiva do Arcabouço Fiscal deixam os limites das negociações em aberto.
Vamos ver a conclusão.
Sem o CARF e a nova Âncora, o governo levou pouco.
Incluídos, levou muito.