O Titica Espantalho e vice-versa.

Foto por big baby u6797 em Pexels.com

Raramente ouvi o Presidente Lula mencionar o nome de seus adversários. No entanto, ele menciona “Bolsonaro” com tanta frequência que nunca antes vimos isso na história deste país.

Isso sugere uma intenção clara por trás dessa repetição incessante. Os comentaristas da mídia corporativa – anteriormente denominada grande mídia, porque os números recentes mostram uma mudança nesse aspecto – também notaram essa insistência do Presidente em mencionar o nome de seu rival derrotado.

E sugerem que Lula deixe o palanque, vire a página, mude de assunto, se atualize e fale menos sobre a Venezuela – opa, aí já estamos falando de outra coisa. – e que olhe para o futuro. Em resumo, pedem que ele esqueça o fascista.

Na verdade, para aqueles que procuram espaço na política brasileira, que está totalmente ocupado por Lula e o fascista, uma vaga com tantos votos disponíveis vale ouro.

Mas para quem vale ouro?

Para alguém escolhido pelos meios de comunicação oligárquicos.

Enquanto esse nome não aparece, eles bombardeiam o governo de todas as formas possíveis, tentando associar o Presidente a tendências autoritárias e à defesa de ditaduras.

E o Presidente continua mencionando o adversário derrotado – exatamente por essa qualidade indispensável – até que o assunto seja esgotado.

E o próprio adversário gosta da provocação com seu nome, para desespero da mídia oligárquica, e sempre que possível, ele devolve as provocações, mantendo-se assim no mercado político, apesar da sua inelegibilidade.

É um jogo que interessa a ambos os lados.

E assim ficamos, enquanto o governo se fortalece a cada dia e suas decisões começam a surtir os efeitos desejados. Em breve, todos perceberão as melhorias e a popularidade do governo decolará. Já vimos isso antes.

A rotina continua de manter o centro político ocupado até que o fascista seja devidamente descartado.


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