
Segundo nos afirma, o Juiz que substituiu o Moro na 13 de Curitiba, Appio, foi afastado da Vara quando começou a investigar o destino de R$300 milhões, recebidos em acordos e multas, e desaparecidos em seguida.
O que seria espantoso.
Mas piorou.
Ontem soubemos que, na realidade, e agora seguindo a informação do Tribunal que investiga a 13 Vara de Curitiba, a ex do Moro, o valor investigado subiu para R$ 1 bilhão.
Dinheiro arrecadado nos acordos e nas multas, repito, que ninguém sabe e ninguém viu.
A disposição dos Procuradores do MP-PR, somada a do ex-juiz Moro, nunca escondeu sua inclinação para se apropriar do butim milionário de seu, digamos, combate ao crime. A extinta Fundação Dellagnol pretendia em sua inauguração dispor de R$ 3 bilhões do acordo da Petrobrás com a justiça Americana. Numa dessas operações inexplicáveis.
Pois bem, de minha parte informo que eu sei para onde esse dinheiro foi.
Ao menos parte dele. Muitas vezes li que a Lava Jato liberava recursos para a Polícia Federal reformar refeitórios, realizar cursos e palestras, financiar viagens. Um aberração sabida que seguia aparentemente incólume.
E isso foi repetido em outras doações da Lava jato, para outra entidades além da PF.
Os órgãos de controle adormecidos, a imprensa vigilante distraída, o Congresso ocupado com pautas bomba.
Agora todos querem saber do dinheiro que sumiu.
Lula avisou o ex-juiz, naquela audiência histórica, que a canoa ia virar e eles todos iam entrar pelo cano.
Nesse momento em que, de fato, foram reduzidos a uma espécie de Geni, depois de supostamente nos salvarem do mal, não encontram uma marquise para esconder da chuva de estrume.
A mão que os apedreja é a mesma que os afagou.
Luis Inácio avisou.
Agora esse dinheiro precisa aparecer, o destino precisa ser encontrado e os responsáveis punidos.
E aviso que tem mais que R$ 1 bi, basta somar os valores dos acordos e das multas, que ele mesmo divulgavam, e estamos falando de uns R$ 3 bilhões.
Espero ter colaborado nas investigações.