
O ex-presidente FHC completa hoje 92 anos, afastado da arena política e recluso.
De todos que conheço e recordo, foi ele o primeiro a apostar no fracasso do primeiro governo Lula e na volta triunfante dele mesmo. O auto denominado terceira via, uma que supostamente corre entre os extremos da política mundial, aquela que possui todas as virtudes.
Passadas décadas do vaticínio, a tal terceira via não emplacou até hoje.
E o FHC desde então também não acertou uma.
Coisas da vida.
Mesmo assim, conhecendo o equívoco original das previsões catastrofistas, e depois de décadas de equivoco compartilhado com o velho ancião, insistem ainda, e reincidem no erro, a mídia oligárquica nativa.
Incansáveis nas falsas previsões, na verdade são mestres das mentiras e das manipulações.
A parceria com FHC parece finalizada por iniciativa do ancião, cansado de décadas de ladainha inútil. Seus parceiros na mídia seguem, repetindo a cantinela sórdida e repetitiva do desastre inevitável.
De vez em quando atribuem os ventos favoráveis à sorte, o máximo de concessão permitido entre eles.
E, de erros e erros, vamos seguindo com acertos. De fracassos em fracassos, reconstruindo o sucesso.
Enquanto ouvimos os cantos das sereias, os latidos dos cães, as previsões das Casandras eletrônicas.
Passa a caravana.
Alguém lembrou que não existe vento favorável para quem não sabe para onde navega.
E, pior, para quem insiste em navegar na direção contrário dos ventos.
FHC foi isso, a mídia corporativa é.
Parabéns FHC, a propósito.