
Longe de mim concorrer com genial sacada do poeta, antes provoco.
Mas o fato é que não vencemos distraídos desta vez, e nem porque estávamos tão unidos assim.
E vencemos o quê?
Uma súcia trôpega mal ajambrada, de quepes maiores que a cabeça?
Um miliciano milionário promotor de rachadinhas como sustento da família ?
A imprensa, o agro, o ogro, o feio o sujo e o mal lavado?
Tem é gente nessa lista, o que sugere que vitória mesmo não há, talvez uma trégua.
Porque queremos comida, diversão e arte. Dinheiro e felicidade. Inclusão, poesia, preservação, progresso, sorriso e viagens.
Que cada um escolha o seu caminho.
Também eles lá querem alguma coisa por aí, enquanto a negam a outros.
Isso que vencemos, a negação.
Que não foi ainda um sim inteiro, muitos ainda estão de fora.
Existe um erro Malthusiano aí, de quem imagina que vai faltar. Um equívoco Lombrosiano, de quem se imagina melhor.
Tudo é medo, sombras, ameaças de destruição, mentira, acusação, ofensa, ataque, religião.
Por isso não invoco a distração, ficamos devendo ao poeta, e seguimos fazendo o impossível.
O possivel, aprendemos com um outro, deixamos para fazer em tempos melhores.