Conjunto da Obra.

Quando pensamos em casos de condenação por motivo desproporcionalmente menor ao conjunto de crimes cometidos e notórios, só lembramos o famoso caso do Al Capone. Aquele mafioso italiano residente em Boston nos anos 30 do século passado.

Que para abrir seu caminho de contrabando de bebidas alcoólicas, então proibidas nos EUA, usou todo o arsenal de violência e corrupção imaginável, mas acabou preso pela PF de lá por sonegação fiscal.

Apesar da aparente frustação de quem busca justiça, a verdade é que certos cuidados e rigores para a aplicação de lei severas, e suas punições, é muito melhor, e quando essas e aquelas estão cercadas de todas as garantias para proteger quem pode – muitos não podem – de ser tragado no exagero que geralmente acompanha agentes e operadores do direito penal.

O que não será o caso do nosso ex Presidente, um praticante dos maiores e mais variados crimes, todos conhecidos, a maioria em apuração em seus mais de 600 processos ativos.

E quem inaugura o calvário do genocida será o TSE, naquele processo da reunião com embaixadores estrangeiros realizada para atacar a lisura das eleições no Brasil e o uso da urna eletrônica.

Um fato grave, vá lá , mas muito pouco, convenhamos, quando comparado a outros e inúmeros crimes muito mais graves do ex Presidente.

É o nosso Al Capone.

Dia 22 próximo está anunciada a data do julgamento no TSE, tem quem ache que vão adiar por pedido de vista de um daqueles juízes nomeados pelo próprio ex, tem quem diga que será 7×0 a decisão.

O fato é que nosso tresloucado ex Presidente encontra seu destino, ainda não de prisão, que ainda pode acontecer, mas o fato da inelegibilidade abre novas possibilidades a grupos não exatamente do Petismo no poder, talvez da terceira e de outras vias, interessadas na herança dos votos.

Mas aí é outra história.


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