
A área desmatada durante o governo do fascismo equivale a soma dos estados de Sergipe e Rio de Janeiro, esses são os números que começam a aparecer após a derrota do projeto de destruição.
6,6 milhões de hectares.
Também os números dos desempregados estão sendo reavaliados, começam a aparecer estudos criticando os critérios impostos ao IBGE para esconder a realidade de empregos precários e mal remunerados transformados em positivos nas estatísticas do governo derrotado.
Mas queria voltar ao desmatamento.
Durante um longo período acompanhei o mercado internacional de madeira, para entender para onde ia esse desmatamento criminoso promovido pelo fascismo.
E o volume de madeira de lei desmatado foi tão grande que provocou uma super oferta desse tipo de madeira de lei rara em todo o mundo, de tal maneira que os preços caíram ao ponto de madeira branca, industrial, produzida de reflorestamento passar a custar o dobro da nossa retirada aqui no brasil.
Pino passou a valer mais que mogno no exterior.
Ainda sofremos as consequências do desmonte na fiscalização e desse incentivo a invasão de terras, a área que precisa ser novamente coberta equivale a países europeus e leva um tempo só para repor os fiscais, imagina reprimir essa gente toda tão espalhada nessa área imensa.
Isso sem falar no garimpo e na emergência de socorrer as vidas indígenas ameaçadas de extermínio, que faziam parte do projeto genocida derrotado nas urnas.
Projeto idealizado pelos militares, registre-se.
Um imenso desafio que começa a ser enfrentado e que é fundamental para a nossa presença como peça relevante no debate sobre o futuro nesse mundo.