
Estamos naquele momento, e talvez um pouquinho adiantados, provavelmente pelos tempos acelerados que vivemos, em que o governo recém eleito começa a receber críticas e cobranças.
Nenhum mal nisso, algumas dessas críticas e cobranças são justas, outras precipitadas e exageradas, tudo bem.
Mas existe aquela, quando a intenção é de desconstruir e prejudicar que o programa vencedor da eleição governe e aconteça.
Eu sempre comparo com períodos quando as críticas não agem assim, quando ela faz exatamente o contrário, ao promover e apoiar as políticas que historicamente concentram renda, entregam patrimônio a troco de banana, isolam o pais em guetos internacionais e resultam em crescimento baixo da nossa economia.
Nessas horas não aparecem críticas, ou somente em fatos periféricos, menores, nunca na direção de questionar ou esclarecer decisões ou rumos liberais, sejam eles positivos, raros, ou negativos, frequentes.
Vivemos isolados da boa informação, da boa análise, das consequências dos feitos, parece que as decisões e suas consequências são duas coisas distintas.
E assim a mídia tradicinal nos trata, sempre.
Agora estamos novamente reiniciando o velho ciclo das críticas, muitas vezes fabricadas por eles mesmo, pense se seria possível um deputado obscuro do baixo clero como Eduardo Cunha e agora seu discípulo e sucessor Lira, fazer frente a um governo recém eleito?
Ou que um burocrata como Campos Neto encarar a maior taxa de juros do mundo como uma decisão aceitável?
E esses dois agora não saem dos holofotes, porque são exatamente o ariéte do momento, duram um tempo, sabemos.
Tentam impor a agenda derrotada, defendem a manutenção das decisões derrotadas, tem apoio dos derrotados e imaginam ser isso sustentável.
E é sempre assim.
Sabendo disso o governo Lula não bate de frente com esses, pois além de bancadas conservadoras e volúveis, contam com a desinformação que propagam e agora turbinada pelas fake news, e o caminho é comer toda essa gente pelas bordas, com rumos definidos e sabendo assimilar os eventuais tropeços .
Nenhuma novidade no horizonte, não dependemos deles e o acerto dos rumos do atual governo passa por escolhas e resultados, em emprego, renda e crescimento melhor distribuído, pautas que essa gente faz de tudo para atrapalhar mas que vai sendo reconhecida na sociedade e dela somente depende o poder das boas decisões seguirem em frente.
Tem muitas frentes essa batalha, a do momento pede pacificar o jogo político na Câmara e aproveitar da economia saindo do coma para seguir dominando a pauta interna e externa, esvaziando as críticas infundadas enquanto assimila e corrige rumos sugeridos pela boa crítica.
Não é segredo mais que a narrativa precisa ser domada por fatos positivos, a versão falsificada vai ficando pelo caminho.
Nunca foi fácil.