A valsa da Unasul.

Quem viaja pela Europa passa de um pais para outro sem perceber, pode ser de ônibus ou carro, os países estão totalmente interligados.

E isso apesar de obstáculos geográficos importantes, cordilheiras, rios, vales, nada impede a integração.

Nem o histórico de animosidades e guerras.

Nós aqui na América Latina somos desligados uns dos outros, quanto ao Brasil e suas fronteiras com praticamente todos os demais países do continente, as ligações ou são precárias e poucas, ou nem existem.

Temos os mesmo desafios geográficos, enormes distâncias, pantanal, florestas, rios e cordilheira, não tivemos tantas guerras entre nós, nenhuma recente, mesmo assim permanecemos desconectados.

A UNASUL surgiu nesse contexto, num certo momento da história quando uma certa afinidade ideológica prevaleceu e alinhou expectativas de maior unidade, o modelo de união europeia parecia um ideal a seguir.

Nada disso prosseguiu, a vida da Unasul foi atribulada, a desunião prevaleceu e os abismos ideológicos entre os governos nas renovações eleitorais em seus países praticamente dizimou a ideia.

Lula esta tentando recriar o grupo, diversos países retornam e a afinidade ideológica anterior não existe mais, os 11 presidentes que estarão reunidos não são mais convergentes nesse aspecto.

O que torna essa iniciativa em novidade e que pode, exatamente porque procura agir pragmaticamente e somando interesses, prosperar.

A frente ampla Lulista no campo internacional pode trazer uma boa novidade.


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