
As reações de desespero, a meu ver sem nenhuma razão, do chamado campo progressista diante do ativismo tratorista do atual Congresso, mais a Câmara que Senado, ao menos por enquanto, chega a ser melancólico.
E as reações estão na base de vamos nos preparar para as próximas eleições.
Sempre é bom estar se preparando para as próximas eleições, não há dúvidas quanto a isso, é uma boa e necessária iniciativa.
Mas até lá, penso, que agir pragmaticamente é a melhor coisa a fazer, até porque pragmatismo é isso, fazer o possível dentro das circunstâncias adversas, e não acho que estamos assim como expliquei em posts anteriores.
O fato da Câmara iniciar uma blitz contra as pautas ambientais terá a sua resposta, certamente, e um meio termo será negociado, assim funcionam pesos e contra pesos na democracia.
Esse certo pavor entre os progressistas revela um pendor autoritário que quer impor pautas nesse pais continental, sem ouvir as partes interessadas, exatamente como faz a direita conservadora.
Não é assim que funciona, por isso dá muito trabalho ser um democrata.
Há que remar, reagir contra os retrocessos e trabalhar pelo futuro, sem negociar cada interesse e cada projeto, diligente e cuidadosamente, não vai, ou vai assim do jeito que está indo, e penso que vamos assim até o fim, com momentos de maior facilidade dependendo de bons resultados na economia e do crescimento da popularidade do nosso presidente.
Quanto ao Congresso, penso sempre na máxima do Dr. Ulisses.