G7 e alguém pra falar da paz.

Chegou o dia das reuniões do G7 no Japão, a reunião anual dos países desenvolvido mais alguns países convidados. Desde 2009 que o Brasil não era convidado e retorna a mesa após esses anos todos ausente. Assim como nós, também o mundo ansiava pela retorno de Lula aos palcos nacionais e internacionais , e mais uma vez ele vai representar aquela porção da agenda que ninguém quer encarar.

No primeiro mandato tratou de encarar a luta contra a fome, também naqueles anos de seu primeiro mandato o mundo estava em guerra, com os EUA invadindo e destruindo o Iraque a pretexto da existência armas poderosas e que nunca foram encontradas. O país, entretanto, foi reduzido a cinzas e até hoje amarga consequências da invasão e destruição imposta pelos bombardeios americanos e aliados .

Novamente o mundo está as voltas com uma guerra e, repetindo o mandato anterior, o Brasil com Lula a frente não aceita participar de guerras, ao contrário, prefere promover a paz.

Lula estava em dúvidas se deveria comparecer a essa reunião do G7, algumas questões domésticas sobre aprovação de novo Arcabouço Fiscal e negociações no Congresso, além da preocupação em participar no Japão como protagonista e não mero observador .

Precedeu a ida uma dura negociação sobre o teor dos comunicados no final do encontro, o Brasil defendia uma posição equilibrada com relação a Rússia, diferente da intenção dos membros efetivos do G7 que decidiram por condenar a invasão russa sem meias palavras e propostas .

Vamos ver o que acontece e de que forma o Brasil vai se colocar no sentido de defender a paz, mais uma vez Lula nos coloca em distinção diante dos poderosos desse mundo que preferem as guerras.

Temos para abrir portas dessa vez a grave questão ambiental no mundo, e a disposição de defender a floresta Amazônica de destruição. Esse importante discurso e tomada de posição do novo governo atrai apoios e reconhecimento no mundo, sendo uma forma eficaz de participar e reinvidicar voz.

Talvez sejamos os únicos a defender a paz, não é pouco coisa na reunião dos maiores produtores e exportadores de armas do mundo, que talvez estejam promovendo novamente suas indústrias e economias nesse tipo de comércio.

Que alguém nos ouça.


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