
De 2016 para cá, passamos por um golpe que derrubou a Presidenta Dilma, empoderou Temer e sua agenda para o abismo e na sequência o posto Ipiranga.
Dose pra matar um gigante, no caso nós mesmos o Brasil.
Mas não matou e depois desse período todo os bancos públicos retomam a dianteira em volume de crédito concedido para o funcionamento da economia.
Dianteira perdida desde 2016.
Enquanto bancos privados iniciaram a redução do dinheiro emprestado, a partir da Pandemia, nossos bancos públicos na época acompanharam o movimento, mostrando como a orientação geral atuou na direção das decisões privadas, anulando qualquer expectativa de atuação contra cíclica nesse momento de grave crise em função das quarentenas.
Nos dias atuais, novamente assistimos a sinais de crises bancárias e restrição de concessão de crédito, o aumento de juros no Brasil provoca inadimplência e os juros lá fora desencaixaram as expectativas de ganhos de investimentos com crescente temor de crise de liquidez nos bancos dos EUA.
A coisa lá não anda boa.
Por aqui, dessa vez, com orientação voltada para os interesses de ajudar a economia a transpor esse momento de indecisões, nossos bancos públicos comparecem cumprindo essa missão fundamental enquanto os privados se retraem esperando a onda negativa passar .
Lá na frente, quando os efeitos positivos de decisões e ações como essa começarem a produzir seus efeitos no sentido de alavancar o crescimento econômico, vem a turma dizer que foi tudo sorte .
De fato, a sorte é nossa por mantê-los longe das decisões .
Que fiquem por lá .