
Confirmada a vitória da esquerda na França e um provável árduo caminho para a composição do futuro governo e escolha do primeiro-ministro. O atual avisou no domingo da apuração que entregaria o cargo nas primeiras horas da segunda-feira, e foi um passo importante para a negociação adiantar. Dependendo do resultado da composição, a ressurreição de Macron pode ser completa ou incompleta, mas ele sai como um dos vitoriosos do pleito, lembrando o resultado das eleições europeias onde a direita fascista venceu e mesmo o primeiro turno da eleição naciona atual, chamada às pressas e imprevista, por um Macron acossado. O resultado do primeiro turno seguia consagrando os extremistas de direita que apontavam para vitória segura, revertida por uma coalizão inédita e inesperada reação dos franceses contra a vitória anunciada dos extremistas. Se bem que não foi a primeira vez que isso aconteceu, o inesperado no caso foi a mudança brusca logo após a vitória nas europeias que parecia indicar que venceriam dessa vez. Mas, não. E estamos muito melhores assim e eles muito mais.
Enquanto a direita perdia a eleição na Europa, por aqui o presidente argentino fazia uma aparição em um encontro dos nossos extremistas, em Camboriú, Santa Catarina. A única coisa de interesse no tal encontro, que contava com a presença do nosso ex entre lágrimas e choros, era saber se o presidente vizinho teria a desfaçatez de repetir as ofensas e ataques ao Brasil e ao Lula. O que não ocorreu, felizmente. Represálias e medidas definitivas de distanciamento entre Brasil e Argentina devem ser evitadas ao limite – o que quase ocorreu ontem – porque presidentes são passageiros, por mais deletérios e negativos que sejam, e os países seguem vizinhos e com interesses mútuos eternamente.
Quanto aos demais presentes no tal encontro fascista de Camboriú, nada a declarar. Eles seguem no limbo mental e visionário das amebas, de onde nunca deveriam ter saído.
A presença do atual governador de SP merece uma nota, mas ele aparentemente não empolga nem seus pares com seu discurso frouxo e vazio. Sua dependência do ex-chefe (atual?) me parece total e vai cobrar seu preço futuro em fiascos eleitorais. A ver, entretanto.
Viva a França e nós também, seguimos no caminho certo.
PS .: A notícia de agora é Macron recusando a renúncia do primeiro ministro para dificultar as negociações da formação do novo governo.
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