
Enquanto o PGR protela discussões inventando novas investigações sobre crimes relativamente menores, comparados aos praticados pelo ex-presidente e sua gangue, a PF cumpre suas atribuições e apresenta seus indiciamentos em tempo hábil, produzindo efeitos.
Sim, antes das eleições, porque bandido não pode fazer campanha, muito menos ajudar a eleger outros bandidos.
Os inquéritos encaminhados à PGR referem-se ao roubo das joias e à falsificação do cartão de vacina, ambos exaustivamente provados. Isso, no entanto, não impediu nosso PGR, Gonet, de dar sua “barrigada” e pedir novas investigações – sem prazo definido? – adiando a sua decisão para depois das eleições. O que agora vem da PF são inquéritos gravíssimos, relacionados ao grupo que pretendia dar um golpe no Brasil e fez de tudo para isso, fracassando por hesitação e por um certo medo histórico das Forças Armadas. Ainda falta o inquérito do Covid, que, a meu ver, é o maior e mais grave crime cometido no Brasil em todos os tempos, por ação e omissão, provocando a morte de centenas de milhares de pessoas.
Gonet espera a eleição passar, mas pode estar sendo atropelado pela PF, caso o inquérito sobre o golpe de Estado frustrado seja realmente apresentado agora. Isso demonstra que a política não deve sobrepor-se ao interesse público, e, mesmo quando há um imperativo histórico, como acredito ser o caso agora, a melhor decisão é dar curso célere à justiça e não protelar decisões, mas sim antecipá-las.
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