
Somos pobres mortais tentando decifrar as informações das frentes de batalhas, esse conflito entre Ucrânia/Otan e a Rússia não fogem em absoluto dessa realidade.
Nesse mundo em que cada passo pode ser contado, cada palavra e gesto registrado e toda conversa gravada, além dos acontecimentos coletivos testemunhado online e ao vivo para quem quiser assistir, e apesar disso, talvez nunca antes a mentira fosse tão descarada como agora.
Talvez por isso mesmo, se é tudo possível de registro, tudo é passível de manipulação.
E cada informação precisa ser vista com desconfiança.
Você pode dizer que isso não mudou e sempre foi assim.
É e não é, porque agora mesmo o que você ouve e vê ao vivo pode estar te enganando.
Ontem, por exemplo, assistimos filmagens do ataque de dois drones ao Kremlin, sede do governo Russo e local de trabalho do presidente Putin, que seria o alvo desse ataque prontamente rechaçado com a destruição dos dois drones.
O governo Russo distribuiu as imagens gravadas da destruição e culpou a Ucrânia do atentado, que , observe, escala os movimentos da guerra, sendo verdade ou mentira.
O Otan nega, a Ucrânia nega.
Perceba, no fundo tanto faz, alguém pretendeu acirrar o conflito e esta feito.
Agora a Rússia promete vingança, dizia que ate aqui o presidente Ucraniano não era alvo mas agora é.
E eles não costumam ter pressa.
Segue o conflito entre os dois países, a próxima reunião do G7 na semana deve tratar do problema e aos poucos vamos nos acostumando com a guerra que disputa nossa atenção com inúmeros outros assuntos.
Sobre a paz ninguém fala, ninguém excluído ai nosso Presidente Lula que trata esse assunto com a mesma frequência que critica a taxa de juros praticada no Brasil pelo Banco Central bolsonarista do Campos Neto.
Pode parecer que não, porque a informação segue caminhos estranhos e tortuosos para avançar, a verdade então nem se fala, há até quem diga que não existe verdade. Mas a verdade é que essa disposição do nosso presidente tem sim encontrado eco nos círculos internacionais relevantes, onde o Brasil é visto como um ator independente e isento, assim capaz de agir em todas as frentes envolvidas no conflito, diretamente ou não, servindo de ponte entre todos eles para iniciar o necessário diálogo para o fim do conflito.