
Muitas, variadas , fundamentadas e relevantes análises e ponderações sobre a aplicação e viabilidade do novo Arcabouço Fiscal temos visto nos últimos dias.
A correria com a PL das Fake News pareceu pausar esse importante debate sobre a nova âncora fiscal dos próximos anos, se o fez ou não não importa, voltamos a esse importante assunto.
Não que o PL das Fakes fosse irrelevante, talvez esse tempo a mais pode ser usado para arredondar e desengordurar o texto.
Ou não.
Queria encerrar essa etapa de reflexão inicial sobre o Arcabouço com uma observação, porque entendi recentemente na entrevista semanal do Forças do Brasil da TV 247 comandado pelo Jornalista Mario Vitor Santos, a matemática das bandas mínimas e máximas previstas na nova lei e de que maneira serão aplicadas .
Assista no YouTube, Programa com o economista Pedro Paulo Zahluth.
Concordei com tudo, muitos outros analistas igualmente notáveis apresentaram ótimos e bons comentários projetando consequências futuras nos mais variados cenários e assim aos poucos vamos compreendendo.
Mas, data vênia, de tudo eu me lembrei de um fato em 2008, quando a bolha imobiliária americana estourou e o apocalipse teria chegado ao mundo e também ao Brasil.
E nao foi assim, contra tudo e contra todos o presidente de então e atual, Lula da Silva, corajosamente enfrentou a crise com estímulos aos consumo, renda e emprego, falando resumidamente, e domou o tsunami que nos atingiu como uma marolinha, exatamente nos termos empregados na época.
Por que a comparação com o tempo atual?
Ora, como então, agora e para sempre, sem desenvolvimento e crescimento não temos , não tínhamos e não teremos solução para nada.
Nem econômica, nem política, nem orçamentária, nem eleitoral, nem ideológica e nem nem nem.
Não teremos.
A questao é colocada não em termos hipotéticos, no terreno das possibilidades, o jogo é um só, ou crescer ou nada feito.
É certo imaginar cenários, alguém deve faze-lo, certamente os riscos existem e podem ser quantificados.
Mas o verdadeiro cenário é aquele de quem atravessa a ponte e a derruba atrás de si, para não retornar.
Pode parecer exagero ou dramático, mas é assim que é : ou bem cresce nos termos propostos pelo novo Arcabouço ou nada feito.
Seguimos.