Sobre as armas.

Na minha juventude durante a década de 80, era muito comum que desavenças pessoais, brigas em bares e festas, confraternizações e discussões de trânsito, tudo isso ai relativo a situações banais e corriqueiras, terminavam em tiros.

Sim, isso mesmo, alguém sacava uma arma e a tragédia estava consumada.

Não sei exatamente explicar os caminhos e decisões legais e políticas tomadas ao longo dos anos no sentido de desarmar a população, através das campanhas de desarmamento e repressão ao uso, o fato é que isso foi acontecendo e conseguimos melhores resultados civilizatórios, mesmo diante do número apocalíptico de mortes violentas no nosso Brasil.

Números de assassinatos e mortes violentas que experimentaram estabilidade durante o governo Lula e Dilma, embora em patamares elevadíssimos ainda.

Enquanto a Pandemia durou, obrigando muita gente a ficar recolhida e distante de aglomerações das mais variadas, esses números de mortes violentas consequentemente diminuíram substancialmente.

Também aquelas mortes em confronto com polícia e entre grupos criminosos caíram.

Mas isso ocorria enquanto o genocida e sua trupe de desqualificados promovia uma ampla, geral e irrestrita política de rearmar a população, usando todo tipo de falsas afirmações com relação a segurança pessoal e até direito de defesa contra ataques a democracia.

Uma política criminosa e de resultados futuros nefastos.

Futuro que já está, prezado e ocasional leitor, a loucura humana e suas fúrias animalescas e incontroláveis esta novamente armada e nas ruas, e sendo assim é preciso estar preparado para uma nova temporada de episódios de bang bang entre cidadãos comuns, alguns armados e furiosos.

Este, infelizmente, o recado.


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