
Enquanto nosso imprensa preocupa-se com a gravata do nosso Presidente, esse inicia giro na Europa por Portugal e depois Espanha, confirmando dezenas de acordos comerciais e administrativos enquanto devolve o Brasil ao mundo e o mundo ao Brasil.
Nossos jornais além de gravatas ocuparam-se com bravatas, próprias ou de terceiros nem conseguimos mais distinguir, anunciadas na forma de protestos da extrema direita portuguesa com a presença do presidente do Brasil, somadas a outras dos Ucranianos residentes em Portugal supostamente furiosos com a posição do nosso país sobre a guerra entre eles e a Rússia.
E nada disso vimos, sim para a gravata, no singular, zero para protesto.
Já a imprensa portuguesa fez questão de perguntar ao nosso Lula sobre a guerra, e ouviu a resposta conhecida da condenação da invasão do território Ucraniano e o apelo ao fim das hostilidades e de fomento por parte de outros países para o prolongamento dos conflitos. Contou aquela história da conversa com Bush quando convidado a ajudar a invadir o Iraque, que a sua guerra era contra a fome no nosso Brasil e essa guerra sim não vai e não pode acabar.
A sequencia na Espanha deve ter essas mesmas características, com a imprensa nacional acompanhando a primeira dama nas compras enquanto Lula assina acordos e a imprensa Ibérica questiona sobre a guerra.
Celso Amorim segue para a Ucrania por esses dias, segue o esforço pela paz, França assumiu a ideia do Brasil de formar um grupo para negociar a paz e a vida segue.
Na volta a decisão sobre o GSI, penso, no mínimo um civil no comando, o ideal seria extinguir esse ninho golpista.
Que nem seria inédito, Dilma já havia feito isso e o sarau de velhacos foi ressuscitado pelo velhaco mor do Temer.
Não podia dar em outra coisa.