A meta de juros.

Hoje, dia 20 de abril, na parte da manhã ocorreu mais uma reunião do Conselho Monetário Nacional, o CMN, e do jeito que estamos acostumados: ninguém nem sabia, nem lembrava e nem ligava para essa reunião.

Há poucas semanas atrás estava um clima diferente, a reunião do conselho era esperada com grande expectativa, afinal o governo estava e está chiando barbaridades contra a taxa de juros administrada pelo BC do Campos, mas quem define a meta de inflaçao a ser perseguida pelo Banco Central é esse conselho.

Composto apenas por três integrantes , o presidente do BC, o ministro da Fazenda e a ministra do Planejamento.

Pensou-se em algum momento anterior em rever essa meta, sabidamente irreal e improvável de ser obtida, imaginando abrir espaço para o BC sem uma meta impossível de perseguir abriria o flanco e adaptando os juros a uma meta maior baixando finalmente os juros estratosféricos.

Aconteceu que o esperto do Campos Neto, em uma de suas inúmeras entrevistas disse que para cumprir seu mandato de atingir a meta de 3,5% de inflaçao anual, como é exigido atualmente, os juros deveriam estar mesmo é na casa dos 20 e tantos % e não 13,75% dos atuais.

A minha suposição, me parece a mesma a que chegou ao governo após essa declaração do esperto Campos Neto, é que se 20 e tantos de juros para 3,5% , então esses 13,75 atuais, no caso do CMN aumentar a meta, estariam ideais para finalmente cumprir devidamente o mandato do BC.

Não lhe parece?


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