O primeiro trimestre do ano já foi e estamos no embalo do desastre ferroviário anterior, com uma tentativa de golpe e arruaças no inicio, arrumação da casa no meio incluindo um orçamento crível, e finalmente novidades com o anúncio do Arcabouço fiscal ainda sujeito a análise do Legislativo.

Amanhã chegamos no dia 20 de abril com expectativas sobre acontecimentos terríveis pré-anunciados, o governo reuniu ontem enorme grupo de lideres estaduais e municipais, fez análise pertinente da gravidade do problema, explicou as medidas de contenção tomadas: inúmeras prisões de adolescentes e jovens, centenas de inquérito abertos e centenas de paginas de redes sociais banidas. O tom consternado do Ministro Dino durante a leitura desse relatório preliminar deu o tom do momento.

Sobre esse triste e grave episódio vale observar que segue o mesmo padrão da disseminação de violência do governo anterior, suspeitas de uma ação coordenada de guerra hibrida contra o Brasil, interesse de manter mal estar e acuar a sociedade. Porque enquanto o fazem podem oferecer falsas saídas e soluções envolvendo repressão, vigilância e controle sobre nossos jovens, que não servem. Nessa mesma reunião foi ouvido que esses acontecimentos, a invasão da Praça dos Três Poderes em Brasília dia 8/01 e as fake news anteriores envolvendo mentiras e propagação de ódios, guardam todas entre si semelhanças e o mesmo DNA.

Atentos aos fato dos obstáculos levantados para manietar a sociedade, ligados a interesses econômicos e sociais, visando um desenvolvimento pífio e o fracasso do atual administração.

Nesse quesito, a fortaleza instalada no Banco Central do Brasil, contrária a debates e politicas próprias relativas ao programa vitorioso nas urnas, mantem uma pedra sobre o adequado financiamento privado, obrigando os agentes na direção contrária desejada e na defensiva para sobreviver nesse ambiente dos maiores juros do mundo.

Já o novo Arcabouço não resolve crescimento econômico, ele serve mais para aqueles que investem no estado mantenham-se tranquilos quanto ao resgate de suas reservas, pouco serve para mover o transatlântico nacional, no máximo conduz para águas menos revoltas.

Muito pouco, quase nada, apesar de importante.

O tempo vai passando, as previsões de crescimento do PIB para 2023 mostram pequenos ajustes positivos, agora em de 1%, número que espelha a capacidade de alavancagem da despesa publica anunciada e calçada nas despesas sociais, retomada de obras paradas e Bolsa Família.

O governo assim esgota o arsenal disponível no momento, deve retornar a batalha por juros menores e trabalha por atrair investimento externo e o empresariado nacional nas PPPs, onde enxergo a maior aposta para os próximos meses.

Não é pouca coisa, estamos no aquecimento ainda, mas o tempo não vai parar.


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