
Imagino que não tenha servido como moeda de troca geral, na verdade nem consigo imaginar na prática como circulou, mas a verdade é que o salário dos soldados romanos já foi pago em sal.
E uma vez que para Roma todos os caminhos seguiam, o sal deve ter temperado muito mais que sopas e legumes por esse mundo.
Mas passou, se podemos falar assim, uma vez que o sal quimicamente neutro, nunca passa. Passou e em algum momentos os metais seriam a referência monetária aceita, pedras preciosas correndo por fora mas em volumes insuficientes para abrigar a necessidade comercial crescente.
E tanto cresceu até precisarmos inventar uma moeda virtual, e calma! Ainda não estamos pensando em bitcoins, mas no velho conhecido Dólar americano.
Esse escalou os píncaros, impresso por bancos americanos supostamente fiscalizados pela autoridade do Banco Central deles lá, uma espécie de Banco Central brasileiro do Campos Neto, mas turbinado.
Fidel avisava do valor etéreo da moeda americana, impressa só Deus sabe quanto e enquanto comprava com papel as maiores riqueza desse mundo. Isso sem falar das baionetas que geralmente acompanhavam os malotes.
Ninguém sabe ao certo a quantidade de Dólares existentes, mais fácil que isso é estimar quantas toneladas de sal existem em nossos oceanos e mares. Mas se o sal não serve, ignorar o montante de Dólar em circulação nos mostra o tamanho da encrenca em que estamos todos metidos.
Tem gente que entende a economia como uma atividade humana movida a expectativas, que de fato é. Problema é que expectativas servem a muitos senhores e sabemos que esse tipo de servidão não presta ou acaba prestando a quem não deveria.
De todo modo o mundo acredita na existência do Dólar, ao menos na força das suas baionetas…
E assim é.
Ou era, ou está por um fio, no mínimo ameaçado, com as reiteradas intenções expressas por importantes líderes mundiais entre eles o Lula do Brasil.
A reação azeda do grande do Norte mostra o tipo intrincado de situações e desafios no comércio mundial estamos a enfrentar. O grande do norte ainda move moinhos.
Esperemos.
Afinal estamos sempre esperando, porque quando as mudanças acontecem só dá pra saber mesmo depois.
E nem sei se é verdade, só sei que está sendo assim.