Supomos, inicialmente, que deixar o coisa falar livremente seria o bastante para derruba-lo.
Depois, imaginamos um teto baseado em antigas projeções.
E, agora, dizemos que os debates irão desmascara-lo.
Nem precisa dizer a minha opinião, a essa altura imaginar, supor ou coisa parecida nem adianta mais.
A situação nua e crua é que a vaca que estava no brejo correu pro pântano e segue agora para o esgoto.
E essa situação é praticamente certa.
E se nada de muito significativo ou importante acontecer, repito, com ênfase no muito, o resultado já está traçado e certo.
Por óbvio existem chances de reversão, remotas, mas existem.
E a intenção dessas poucas palavras não é desanimar o já desalentado e eventual leitor.
O futuro que já é obscuro em razão das escolhas até aqui, essas definitivas, pode ainda muito piorar se somarmos ao fascismo do legislativo e do judiciário, o executivo.
Porque nem estamos tratando de prever dificuldades de um governo progressista, é o exato contrário: cavar uma trincheira no executivo para ao menos esse lutar em condições mínimas contra a ação destrutiva dos demais poderes.
Se o executivo nas mãos do coiso for se somar a essa sopa do mal e intragavel, morreremos todos à míngua.
O caldo já entornou, importa mínimizar a fome, eventuais queimaduras e providênciar socorro imediato e urgente.
Do resto tratamos depois.
Se sobrar algum.
