A importância de reequilibrar essa balança do poder.

No funcionamento do poder no Brasil, até a eleição de Lula, nunca deixou transparecer os pesos e contrapesos que agem quando as decisões importantes são tomadas.

Até esse período petista um consenso silencioso direcionava misteriosamente todas as coisas, sem que o papel de cada um ficasse muito definido.

Na verdade, tudo parecia uma coisa só.

Com Lula, e partir do mensalão, a velha prática de acusar a esquerda de corrupção se aprimorou, e saiu das mãos dos políticos e da imprensa, com o judiciário fazendo o papel principal do agente político desestabilizador.

Aí, aos poucos, o papel de cada um foi se desvendando, e fomos descobrindo que nivel lamentável de parlamentares tínhamos e que justiça classista e parcial predominava.

Somente a grandeza de Lula foi capaz de conter essa fúria toda, até que um cansaço da Dilma diante de enormes desafios abriu uma fresta por onde a boiada golpista passou.

Isso aí tudo já é história.

A questão é daqui pra frente.

Parece que iremos eleger uma mesma qualidade de parlamentares, entre energúmenas, imbecis e alguns poucos lúcidos, e não se deve esperar nada dessa trupe circense.

Do judiciário a mesma coisa, parcialidade e classismo, a favor do dinheiro e do poder.

Sobra o governo federal.

Dai a enorme importância de elegermos Haddad, colocando peso nessa balança de um lado só, reequilibrando o poder, permitindo um caminhar seguro e orientado.

Fora isso, é pender tudo pra um lado só,o direito, correndo o risco de derrubar tudo de uma vez.

Por isso o Brasil melhorou, quando reequilibramos o jogo do poder, e, podemos e devemos fazer isso novamente.


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