Enquanto a China reinaugura sua milenar rota comercial da seda, o Brasil tenta desviar da rota que o conduz ao abismo, na Argentina o presidente Macri traça sua rota de Fuga.
Sim, exatamente isso.
Tentam, a exemplo do que fizeram aqui no Brasil, distrair o distinto público com perseguição judicial a Cristina Kichner, fazendo ameaças de processos e prisão preventiva, etc.
Mas não parece estar funcionando.
Ou o povo de lá é menos bobo que o nosso – o que faço ressalvas, afinal Macri lá está pelo voto popular – ou a coisa anda feia demais para perder tempo com distrações.
De um jeito ou de outro, pelo sim e pelo não, Macri mandou assessores para a Itália para comprar uma casa, assim que der, imagino, ele vaza.
O FMI já desconfia da capacidade do presidente Argentino de superar a crise que ele mesmo causou, apesar da extinção de 20 ministérios e a demissão de milhares de servidores do governo e a paralisação dos serviços públicos.
O dinheiro já não chega no banco central portenho com facilidade.
Assim, o jeito vai ser demitir o próprio presidente, e, cá entre nós, quanto mais cedo melhor.
E, antes que imaginem qualquer coisa, nada de nomear o vice, tem que antecipar as eleições e eleger um presidente decente.
