O coiso em estado intermediário de convalescência já demonstra disposição para um de seus costumeiros coices.
O alvo dessa vez não foram as mulheres, nem minorias, nem negros ou a Ursal, atacou a democracia e a forma institucional de decisão : o voto.
Curioso o TSE não responder.
Penso que o coiso impedido de participar fisicamente, nas suas demonstrações atléticas de força e disposição, por conta do acidente que foi vítima, percebe que sua fragilidade vai precipitar o que seria inevitável em condições normais : sua derrota eleitoral.
Desde o início seus índices de rejeição são superiores a uma possibilidade de vitória no segundo turno, e ele sempre soube bem disso.
A comemoração inicial de seus seguidores, inclusive os seus filhos, quando do episódio da facada – ainda quando a gravidade não estava clara, verdade seja dita – imaginava superar exatamente esse ponto, os altíssimos índices rejeição.
Depois de passados alguns dias, e após as pesquisa, o staf do coiso ja sabe que se nem facada diminui sua rejeição – que na verdade aumentou – nada mais eles podem fazer para superar a derrota provável.
Assim, o que resta ao coiso além de atribuir a derrota a uma fraude?
O desmonte do PSDB e sua derrota transformou parte de seu eleitorado em ativistas que, se antes já não gostavam de democracia, agora agem abertamente contra ela.
O tamanho dessa turma é que vai definir a encrenca em que nós estamos.
Sobretudo porque um número importante deles está em posição de causar danos, seja no judiciário ou nas forças armadas, a quem, aliás, o coiso fez um patético apelo nesse video que gravou meio dopado de remédios e vermelho de transfusão, recentemente.
É verdade que antes de vender a pele do tigre o melhor é ter o bicho morto em mãos….
Mas pensar na vitória no pleito próximo já passa a ser pouco, será preciso vencer com margem folgada, digamos uns 20% de diferença, e fazer uma bancada e alianças numericamente e politicamente relevantes.
E, vamos a luta.
