Aqui no Brasil não tivemos o movimento comum que aconteceu na América Latina dos arrependidos.

Oficiais das forças de repressão das ditaduras espalhadas no continente, expressando arrependimento por participarem nos governos de exceção.

Mas, do nosso jeito, começam a aparecer os arrependidos.

Tasso Jereissate, líder histórico do PSDB, declara na imprensa os erros cometidos pelo PSDB, que caminha para uma derrota histórica nessa eleição.

Até Carminha, dizem, lamenta ter mantido Lula preso.

No Norte e nordeste, o centrão, que teoricamente declarou apoio a Alckmim, Lulou, e no sul aderiu ao fascismo.

De Temer ninguém fala, por inútil.

O mal que causou, todavia, está por ser apurado e cobrado.

Os juízes e promotores continuam loucos, em tudo tentando influenciar no resultado da eleição.

Mas a realidade é que ao conseguirem impedir a candidatura de Lula, atingiram seu maior feito, agora o que lhes resta é descer ladeira abaixo.

Alguns governadores indignados com a atuação política da justiça já estão reunindo bancadas para elaborar projetos de lei contra o abuso de autoridade, privilégios e partidarismo do judiciário.

Sem essa tarefa urgente e necessária, os togados loucos não vão deixar ninguém governar mais.

Se não virar, de novo, a gente chega lá.