Na hipótese da candidatura do Lula ser impedida, como é a vontade do consórcio mídia-justiça, um segundo turno deverá acontecer.
A dúvida é com quem.
Eu sempre acreditei que seria o Alckimim, respeitando a disputa PTxPSDB, mas o tempo obscuro inaugurado no golpe gerou um fruto podre difícil de ultrapassar, Bolsonaro consolidou seus votos e está difícil não reconhecer a grande possibilidade de sua presença disputando o segundo turno.
O sistema financeiro e econômico, o mercado, está nervoso e aderindo ao fascismo tupiniquim freneticamente, o que sempre querem é alguém capaz de derrotar o PT, seja esse quem for.
A rejeição ao fascista só cresce, mas se continuar o esvaziamento das demais candidaturas a possibilidade de alguém levar no primeiro turno cresce, tornando essa eleição um plebiscito da direita versus esquerda.
Ainda é cedo para esse tipo de conclusão e, até a definição da candidatura de Lula, fica tudo do jeito que está.
A pesquisa do Ibope que esconderam dizem que traria Lula com mais de 40% e Haddad na casa dos 30%, próximo ao PT, também nesse patamar de 30%.
É o que dizem.
E seria um bom motivo pra quererem esconder esse resultado.
Finalmente, é lamentável que o tal mercado brasileiro assuma a possibilidade de um fascista comandar o país, trazendo assim nessa escolha o abandono das legítimas mediações das resoluções dos conflitos sociais, que serão resolvidas – na hipótese da vitória fascista – na base da força, da imposição e do arbítrio.
E que fracassarão, aprofundando o quadro dramático do país.
Mas vamos em frente.
Não passarão.
