O dia do juízo.

E virá quando ninguém sabe ou espera, o terrível dia do juízo.

Alguém do campo ou da cidade, cuidando da vida, quase não percebe, mas vê.

Porque fumaças do céu incandescente, labaredas de lugar nenhum queimam as carnes dos que estavam vivos, e trombetas das nuvens anunciam a chegada dos cavaleiros.

Os quatro, a peste, a fome, o desprezo e a injustiça.

Consomem o que lhes passam na frente e deixam rastro de destruição nos campos salgados e incinerados.

Esquartejados os santos, os justos acorrentados, o pobre desprezado e nada nem ninguém vai escuta o clamor nem conhecer misericórdia.

Esse dia vem, se não amanhã, agora, ou depois, na história.

E restaurará a dignidade perdida, sarará a fome de justiça, saciará os pacificadores.

Aos escanecedores do povo e promotores e juízes indignos, iníquos, a solidão, o sofrimento, as labaredas do inferno.

Para toda a eternidade.

Amém.


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