Com esse placar, de 6×1, o TSE agora à noite negou ao presidente Lula o direito a cobertura da agenda e a sua participação na campanha.

Segundo o juiz relator, a liberdade de imprensa escolhe a conveniência de cobrir os candidatos, lembrando que ” sua majestade o público” é que decide.

Talvez sua majestade, o juiz, não saiba que o público já se decidiu, mas vai ficar sem ver Lula na presidência.

É bom observar que o TSE não deu a mínima para a decisão do comitê de direitos humanos da ONU, mas não sei dizer se isso foi objeto de questionamento por parte da defesa.

Depois vamos ouvir melhor sobre isso.

O prognóstico, a meu ver, para a decisão da admissibilidade da candidatura Lula está claro, Lula vai ter sua pretensão negada, na semana que vem.

No STF também não vejo futuro nessa tentativa.

O Brasil através do seu judiciário está disposto a atravessar o Rubicão da indecência e da ilegalidade diante da perplexidade mundial.

No futuro, breve, espero ainda estar por aqui para explicar o tamanho da loucura e suicidio que essa decisão representou.

Mas não tem jeito.

Vamos de Haddad e Manoela, uma batalha duríssima a ser travada não apenas eleitoralmente mas muito além, de governabilidade.

As nossas ilusões se vão, mas a luta continua.

Seguimos.


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