Estamos entrando na reta final da eleição mais importante dos últimos 20 anos, quando iremos repudiar ou confirmar um golpe parlamentar-midiático e jurídico que nos atirou na idade média.
É uma oportunidade de resgatar um crescimento civilizatório, sereno, inclusivo, que tem apoio majoritário da população, sobretudo dos mais pobres e remediados.
Derrotando um projeto predatório, excludente, autoritário e entreguista, apoiado pelos ricos e privilegiados.
Essa dicotomia, que contrapõem escolhas dos ricos e dos pobres, histórica, diz muito do nosso Brasil.
Diz tanto que recomendo a leitura do livro ” A elite do atraso” de Jesse Souza, porque um pequeno texto não é capaz de descrever minimamente a excelente obra que disseca as entranhas apodrecidas do país.
Mas escrevo por outro motivo.
Recentemente o PT foi derrotado na eleição municipal, muito foi dito sobre o assunto, na minha avaliação percebi que o eleitor do partido estava atordoado e não compareceu nas urnas, deixando o campo aberto para a vitória do golpe naquele momento.
Era uma eleição menor, verdade seja dita, paroquial, onde assuntos municipais e nomes pouco conhecidos disputavam o direito de recolher o lixo, limpar as ruas e tapar buracos.
E o resultado pouco ou nada significaria em termos nacionais ou de tendências.
O que essa eleição parece que vai confirmar.
Mas, a provável vitória do campo progressista não vai significar um novo arranjo definitivo, longe disso, as forças da reação mostram permanente disposição de conspirar e dificultar o progresso e libertação do país e fica claro e presente a necessidade de confirmar todos os dias o rumo que deverá ser escolhido na eleicao.
Nem derrotados antes, nem vitoriosos agora.
E,precisamos entender, teremos no judiciário um inimigo furioso que precisará ser desvendado, traduzido e derrotado.
Como, ainda não sei.
