Impressiona a divulgação, por parte da defesa de Lula na ONU, de cópia de documento enviado pelo governo brasileiro agora em março desse ano, onde reafirma reconhecer no processo em andamento na instituição, e onde consta como parte, a autoridade da ONU para decidir.
As palavras recentes do ministro da justiça, poucos meses após anexar esse documento, assusta pela desfaçatez, mesmo partindo de um governo desmoralizado como o nosso.
Imaginem vocês o espanto dos membros do comitê de direitos humanos da ONU ao tomarem conhecimento da reação de total desdém e desconhecimento do governo brasileiro, diante da decisão que repõem os direitos de Lula concorrer.
Igualmente, causa espécie e espanto assistir o vídeo, também recente, do ministro Moraes defendendo a autoridade dos tratados internacionais e a importância da justiça brasileira em acata-los.
A sua manifestação, citando conselho de sua avó, que cada macaco deve ficar no seu galho,após a decisão da ONU que lhe desagradou, situa esse personagem com destaque nos mais proeminentes listas de canalhas mundiais.
Aliás, inclui o governo e seu ministro da justiça nesse rol.
Canalhas, canalhas e canalhas.
Infelizmente, para eles, não passam incólumes.
