Pavão misterioso.

O salve geral proclamado pela mídia golpista na desesperada tentativa de convencer a sua pobre audiência , comparando a uma ata de condomínio, que a decisão da Comissão de Direitos Humanos da ONU condenando e recomendando a restituição dos direitos políticos de Lula, incluindo o seu direito de participar e concorrer a eleição, de nada vale.

A tática tantas e tantas vezes empregada, de desacreditar, distorcer e manipular, encontrou dessa vez um obstáculo instransponível : a opinião pública internacional.

Sim, porque dessa vez não basta convencer os coitados dos brasileiros, a decisão vem de órgão internacional e a sua repercussão está totalmente fora da alçada do controle dos golpistas nativos.

Pior.

O silêncio das principais figuras do judiciário brasileiro responsáveis e encarregados do fuzilamento de Lula, sugerem que eles também não estão confiando muito nessa tentativa de desqualificar a decisão do Comitê da ONU por parte da imprensa nacional.

Muito pelo contrário.

O silêncio do judiciário lava jatista mostra que estão refazendo as contas.

Porque agora precisam incluir na contabilidade a possibilidade de responsabilização pessoal de suas decisões contrárias ao determinado na liminar da ONU, pelas quais correm sérios riscos de terem que responder criminalmente em tribunais de direitos humanos internacionais.

E, no caso de condenação, tornarem-se criminosos internacionais.

Em processos de pior reputacao mundial, os que envolvem direitos humanos.

Por conta disso, fazem silêncio.

Que terá, em brevíssimo momento, de ser rompido.


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