Tiro ao alvo.

Aos poucos estamos tomando conhecimento das propostas, ainda genéricas, dos candidatos que contam à presidência.

Um poder que se arvorou no protagonismo e exerceu um ativismo desassombrado, abusado, obstinado e temerário, foi o judiciário, que assim procedendo entrou na mira dos demais poderes, legislativo e sobretudo do executivo.

O STF que está aí, podem esquecer, propostas de aumentar seu número para 21 ministros, criação de outra turma completamente nova, jurisdição somente para dirimir dúvidas da constituição, limites de hermenêutica, limites de mandatos etc etc.

Para os demais juízes, procuradores, fim do infame auxilio moradia, controles externos diversos, limites hermenêuticos e revisão da lei das delações etc etc.

Ao atingir seu período de glória e influência política, o poder judiciário esqueceu de onde derivam todas as leis e a legitimidade : dá vontade popular e do voto.

Sem uma coisa nem outra, que no fundo desprezam, os nobres do poder serão lembrados de suas tarefas, obrigações e responsabilidades.

Claro que irão chiar, e muito.

Mas vão obedecer.


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