Os loucos por guerra.

Quando veio a última eleição americana uma grande discussão sobre a candidatura de Trump foi travada, também aqui no Brasil, evidentemente muito mais nos EUA.

Até hoje o controverso presidente Trump é duramente questionado e há quem diga que ele terá dificuldades para concluir o seu mandato.

Mas uma das suas características que determinou sua vitória foi o cansaço dos americanos com as guerras, coisa que a candidatura de Hilary Clinton encarnava, ela que era a candidata do setor industrial de guerra americano.

Trump, em constaste, preferia travar guerras econômicas onde a supremacia americana fosse imposta.

E assim tem feito.

Aqui no Brasil a derrota de Hilary deixou o PSDB órfão da costa larga do irmão do norte, e isso atrapalhou as estratégias do partido, mas essa é outra história.

Queria apenas dizer que o governo de Trump, com todas as suas excentricidades pode ter ajudado o mundo a escapar de uma guerra nucleare contra a Rússia, um forte setor ligado a igrejas fundamentalistas e políticos conservadores alimentam tremendo temores do crescimento da Rússia e do seu poderio militar.

Pensavam que se uma guerra EUA contra a Rússia era inevitável, que fosse então travada enquanto os americanos tivessem maior força para vencer.

Esse tempo de fato passou e uma guerra nuclear não pode mais ser vencida pelos EUA, ao contrário, a chance de perder é agora maior.

Assim, o risco que sobrou está apenas nos apocalípticos, muito mais influentes do que seria prudente e desejado, esses, ardentemente desejam a guerra de aniquilação final, para que a tudo destruido aguardem a chegada do salvador.

O deles, por suposto.

O que eu não recomendo esperar.

Parece mentira, mas não é.

Nesse mundo tem muito mais gente louca mandando nos nossos destinos do que imaginamos.


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