Entramos na reta final da formação das alianças eleitorais, expediente necessário e indispensável para a visibilidade e consequente sobrevivência dos políticos e seus partidos.
A cláusula de barreira que passa a vigorar a partir das próximas eleições, com obrigação de cumprir requisitos mínimos de quociente eleitoral, condiciona a decisão dos menores, o que afeta os maiores.
Pequenos, mas importantes, como PSOL e PCdoB estão incluídos entre outros tantos, navegando com cuidado para garantir os votos para sobreviverem.
Por conta disso se veem obrigados a sustentar candidaturas inviáveis, aos cargos majoritários, no mínimo para valorizar o partido em
futuras negociações.
Faz parte.
Curiosamente, os programas dos partidos estão influenciando nas decisões, parece que na dúvida sobre as possibilidades reais os partidos estão entrincheirados em algumas, embora poucas e básicas, idéias gerais que por enquanto norteiam as discussões sobre as alianças.
O previsível, a meu ver, será a pequena renovação dos nomes, essa eleição foi configurada para evitar o máximo as mudanças.
Prazo corrido e pouco dinheiro.
Seria o caso de estimular novas idéias e a ousadia.
No nosso caso, sinaliza no exato sentido oposto.
