Agrava-se o cenário econômico no Brasil, números extraordinários de inadimplência, contas de pessoas física negativas etc.
Além dos demais aspectos conhecidos de emprego e renda decrescentes.
O que chamamos de círculo negativo, onde um aspecto alimenta o outro e afundamos todos.
As pesquisas de investimento futuro continuam a mostrar quadro desalentado, confirmando a percepção geral de declínio.
Nesse quadro delicado a esperança de mudanças com a próxima eleição fica igualmente nebuloso, com os principais candidatos incapazes de atrair simpatia, também por falta de idéias e propostas.
A impressão geral é que alguma coisa está faltando.
De fato, falta decidir em que circunstâncias se dará a participação do candidato do PT e o nome que concorrerá.
A estratégia muitas vezes elogiada aqui permanece, acertadamente, e asfixia o ambiente raro de oxigênio que o nome de Lula toma dos demais.
Não fosse assim estaríamos discutindo o sexo dos anjos e a som das trombetas do apocalipse, entre outras platitudes inúteis para verdadeiramente superarmos a terrível adversidade.
Ao negar a naturalidade com que tentariam comportar-se com a ausência do candidato petista, mantém as coligações tensionadas e incertas, e força uma percepção que tudo pode ser diferente.
Também esse último habeas corpus deixou no ar a possibilidade de um deus ex-machina surgir.
Enquanto a resposta simples e óbvia continua fora do alcance e a saída igualmente distante, nos resta repetir o que já todos sabemos, aguardando o pior igualmente conhecido e, até aqui, certo.
