Hoje ocorreu uma pequena batalha na cidade do Rio de Janeiro, na CAmara de vereadores onde foi discutida a possibilidade do impedimento do prefeito Crivella.
O resultado já conhecido foi a vitória do prefeito, apesar dos verdadeiros absurdos que ele praticou ao oferecer facilidades a um grupo de evangélicos numa reunião que foi gravada e exposta ao público.
A reprimenda a atitudes como essa, políticas e administrativas, são plenamente justificadas, mas o remédio extremo de afastar o prefeito do seu mandato é exagerado e afronta o desejo do eleitorado majoritário que o elegeu.
A banalização dessa atitude extremada não pode ser permitida, embora a defesa das reiteraras presepadas de alguns seja uma tarefa mais do que ingrata.
O psol ficou nervoso e cobrou do Pt posição contra o atual prefeito, em mais uma prova dessa infantil vontade do pequeno partido em resolver um problema criando um outro ainda maior.
O Brasil precisa de muitas coisas, muitas mudanças, muita atitude corajosa, mas uma das primeiras e mais urgentes passa por respeitar a vontade da maioria, acreditar que na democracia poderemos colher os melhores frutos.
Sem golpes, contra golpes, viradas de mesa, impedimentos, seletividade.
A partir daí, todo o resto vai entrar no caminho melhor.
Até, se for o caso, para impedir prefeitos incompententes de continuar cometendo erros grosseiros como foi esse do Cruvella.
