O quadro institucional brasileiro de deplorável e caótico mais tende a passar para um conflito do que pacificar.
A expectativa positiva que naturalmente a eleição alimenta, no caso na atual conjuntura, não deve ser confirmada em uma análise preliminar.
O que a eleição anuncia com relação a ausência provável de Lula será um presidente sem legitimidade , e força, para promover a passagem necessária a normalidade administrativa e institucional.
A necessária mudança nas assembléias, câmaras estaduais e federais, senado incluído, não parece que virão, o que as pesquisas indicam é uma renovação muito aquém do desejado, as velhas raposas com e seus velhos esquemas serão mantidos.
O fato novo com potencial ainda por ser medido, é o apoio de parte importante dos dinheirados, dos jovens de sexo masculino e de evangélicos ao candidato do fascismo.
Eu já tenho apontado essa triste realidade já a tempos e,mesmo perdendo o teto de 20% nesse momento, dificilmente o fascista ficará fora do segundo turno.
Lula em sua última carta aberta reconheceu sua pequena chance de solução institucional, e, sem ela, qual solução nos resta?
Esse ponto é o ponto.
