O México, oras!
Praticamente no mesmo dia em que foi desclassificado na Copa do mundo, elegeu o esquerdista Obrador – o Lula de lá – a presidente.
Em sua primeira aparição pública prometeu devolver as reservas de petróleo do país ao seu povo.
Não é pouca coisa.
Por aqui, apesar do sucesso no futebol, a coisa caminha com dificuldades crescentes, moleza mesmo só pra quem especula com o dólar, que chegou hoje a R$ 3,90.
Interessante também foi a declaração de conhecido analista econômico da globonews dizendo que em Cuba só funciona a segurança, a saúde e a educação.
Só!
Um imbecil, por óbvio.
No Câmara ameaçam votar essa semana a lei da escola sem partido, uma estupidez, e a outra lei que liberará os venenos dos agrotóxicos vem por aí.
Lewandowiski proibiu a venda de empresas públicas de economia mista, inclusive controle acionário, e o governo finge que não sabe, confirmando a venda da Embraer e leilão pre sal.
Importa recuperar um pouco da expectativa de vitória das esquerdas nas próximas eleições, o México pode ter aberto uma frente importante de esperanças, e aqui temos chances de também ganhar.
Em todo o mundo o crescimento da direita, até fascista, continua preocupando, mas nossos problemas são outros e podemos dar conta.
Na Argentina o Macrismo afunda como o nosso Temer.
Os candidatos do golpe juntos não valem uma dezena de pontos nas pesquisas e o desespero bateu forte, analistas dos bancos internacionais já jogam a toalha.
Os analistas daqui ainda não, sabem que podem contar com uma virada de mesa.
Seguimos.
