O nosso STF – e todo o judiciário – entram em férias escolares, um desses privilégios absurdos que ninguém discute.
E, também por causa, as inúteis tentativas de libertar o presidente Lula entram em igual recesso.
Afirmei inúmeras vezes a minha concordância com a estratégia do PT de insistir com a candidatura do presidente, haja o que houver.
Parece que cerca de 35% do eleitorado nacional igualmente concorda.
Quando o descanso dos magistrados e juízes acabar, estaremos na véspera das inscrições das candidaturas e no calor de decisões decisivas para o futuro do país.
Está claro que sem a presença de Lula a eleição será ilegítima, incapaz de pacificar o país que segue inflamado e com crescente tendência de conflagrar.
A hipótese do golpismo e seus promotores de contar com essa conflagração não deve ser desprezada.
Em qualquer hipótese, ruim ou pior, a conta do desastre que tantos anunciam cairá nas costas do judiciário partidarizado e seletivo.
Essas manobras indecorosas tem trazido conflitos crescentes, abandonados da instância apaziguadora e legítima, restará o grito, a força, o conflito.
Ainda existem injustificadas expectativas, ilusões, que alguma justiça aconteça.
Não que exista pálida sinalização nesse sentido, sempre ao contrário.
Seguimos, devemos sempre esticar a corda, até que arrebente.
Nada resta a fazer.
